Como plaquetes podem transformar a carreira de autoras e autores independentes
Vem aí a 2ª edição do curso: Plaquetes: espaços para experimentação
Olá, tudo bem?
Se você acompanha a com.tato, já deve saber o que são plaquetes. Se você chegou aqui agora, calma que a gente explica:
Plaquete é um livreto de tamanho reduzido, que pode conter texto, ilustração, fotografia, colagem, dentre outras expressões. Ela geralmente traz experimentos de projetos ou testa novas ideias, podendo abarcar, por exemplo, trechos de um romance ou novela em execução.
Originárias de um conceito que mistura arte e literatura, as plaquetes são mais do que um material de divulgação: elas são uma forma de expressão autoral. Por serem compactas e de baixo custo, permitem que autores e autoras explorem novas ideias, testem formatos e compartilhem seu trabalho de maneira descomplicada e acessível.
Além disso, as plaquetes têm um charme especial. Elas carregam consigo uma aura de exclusividade, quase como um objeto de colecionador, que encanta leitores e abre portas para novas conexões no mundo literário.
Por que as plaquetes são uma ótima opção para autoras e autores independentes?
Custo-benefício: Produzir uma plaquete é mais barato do que publicar um livro completo. Isso permite que você invista em uma tiragem menor e distribua de forma estratégica.
Divulgação eficiente: As plaquetes são ótimas para eventos literários, feiras e encontros com leitores. Elas funcionam como um "cartão de visitas" do seu trabalho, despertando a curiosidade do público.
Conexão com o leitor: Ao entregar uma plaquete, você cria um vínculo direto com seu leitor, que pode se interessar por conhecer mais da sua obra.
Versatilidade: Elas podem ser usadas para diversos fins, como presentear apoiadores em campanhas de financiamento coletivo, enviar para críticos literários ou até mesmo como brinde em ações promocionais.
Que tal aprender a fazer a sua própria plaquete?
É a partir desse universo de possibilidades que vamos promover a 2ª edição do curso Plaquetes: espaços para experimentação, nos dias 11 e 18 de março.
Em dois dias, você vai aprender:
Como planejar e produzir sua plaquete
Dicas de design e formato
Como usar plaquetes para fortalecer sua presença no mercado literário.
Importante! Você não precisa ter um projeto avançado de plaquete para participar! Vamos construir juntos, durante as aulas.
Ao fim do curso, serão selecionadas três plaquetes para serem produzidas e publicadas pelo Tato Literário, com lançamento oficial na Bienal do Livro do Rio de Janeiro e na Flip!
As aulas serão online, via Google Meet. O investimento para participar é de R$150.
Conheça a coleção da 1ª edição do curso
Na primeira edição do curso, lançamos 4 títulos pelo selo Tato Literário.
Aquamalina, de Maitê Lamesa: Inspirada nas enciclopédias, "Aquamanila", de Maitê Lamesa, reivindica o passado como forma de lidar com a realidade hodierna, sem esquecer as marcas das tragédias antigas e contemporâneas, bem como as contradições do mundo atual. Nela, a dimensão material ("lavar as mãos") e a dimensão etérea ("lavar os pés") são alinhavadas pela dimensão memorial ("lavar os corpos"), na qual encontramos a mais áurea exaltação da memória e a constatação de que as lembranças são frágeis, mas venceram.
Dicionário de palavras etéreas, de Beatriz Caldas: Por meio da ressignificação de palavras, o "Dicionário de palavras etéreas", de Beatriz Caldas, procura captar a vulnerabilidade do ato de se apaixonar pelo outro e pela própria poesia. Ao longo de 30 micropoemas, a autora explora o elemento ar e se deixa envolver pela sensação etérea e mística que os poemas produzem.
Frigideira, de Thaís Campolina: A plaquete “Frigideira”, de Thaís Campolina, é um mexidão criativo feito para quem até hoje gosta de brincar com a comida. Quando o milho estoura, vira pipoca. Quando a poeta olha bem para a panela, a pipoca vira nuvem, polvo, monstro. Quando sobra só o piruá, a pipoca vira memória. E a memória é cheia de aromas e sabores: tem ovo frito, pão quentinho, cajuzinho, amendoim, nhoque de batata e muita imaginação.
Mancha Vermelha, de Caroline Ribeiro: A menina que encontra um espinho, a parede vermelha de um açougue que observa os fregueses e o açougueiro, a garota que se depara com a podridão da morte; acompanhem narrativas com personagens femininos em uma teia de eventos surreais que discutem temas como abuso, solidão e morte. Os três contos da plaquete de Caroline Ribeiro são desconfortáveis como uma mancha vermelha. Neles, o fantástico é um detalhe que camufla uma realidade violenta para meninas e mulheres. Além dos textos, contém ilustrações que podem ser tingidas de… vermelho.
Sobre a facilitadora: Thaís Campolina
Thaís Campolina (Divinópolis/1989) é autora dos livros de poesia "estado febril" (Macabéa Edições, 2024) e “eu investigo qualquer coisa sem registro” (Crivo Editorial, 2021), do conto em formato ebook “Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija” (2020) e das plaquetes poéticas “noticiosas” (2023), “línguas soltas” (Primata, 2024) e “frigideira” (Tato Literário, 2024). Além disso, é pós-graduada em Escrita e Criação pela Unifor, foi aluna do Curso Livre de Preparação de Escritores da Casa das Rosas (CLIPE) no gênero poesia em 2023, atua como curadora da página Bafo de Poesia e é mediadora de leitura nos clubes Cidade Solitária e Casa das Poetas.
Divulgando já! ❤️